sexta-feira, 20 de julho de 2012

Dia 06

Nosso dia diferentemente dos outros não começou tão cedo, nos despedimos de Verônica umas 8:30 da manhã e seguimos à Buenos Aires, mais ou menos 320km de Colón, que nas condições da estrada o fizemos em pouco mais de 3 horas, teríamos feito em menos tempo se a policia caminera não nos tivesse parado mais uma vez no caminho, ainda bem que dessa vez conseguimos sair sem pagar nada, afinal aprendemos com a primeira e dessa vez estávamos preparados!


Chegamos em Buenos Aires 12:00 e por incrível que pareça, descobrimos que eles são piores que nós dirigindo, não respeitam sinalizações de transito e os pedestres também são muito atrevidos, ¿seta? ¿que es eso? como eles diriam, não a usam em hipótese alguma, o transito é tão caótico que eu diria que chega ser pior que o de são Paulo em horário de pico, da para se comparar com o centro, mais precisamente na praça da sé as 6 horas da tarde, de verdade um lugar horrível para se manejar, sem contar os taxis daqui, há mais taxistas que hotéis, tem até postos de combustível exclusivos para taxis, da pra acreditar? rsrs


Uma coisa que me deixou com uma duvida, foi na hora de pagar uma compra que fizemos no supermercado Carrefour, demos uma nota de 5 pesos para algo que custava $4,80 e o caixa nos perguntou se tínhamos 20 centavos de peso dentro dos 5 pesos, isso mesmo que você entendeu, provavelmente foi um erro de interpretação de minha parte, mas como isso aconteceu com minha mãe e meu irmão Marcelo e eu estávamos juntos para ajudar (mesmo sem entender muito) e também entendemos a mesma coisa, não só uma vez, mas 3 vezes (o cara repetiu) então... fica a duvida, se alguém souber o que aconteceu estou disponível a ouvir sugestões... mas foi engraçado, resolvemos a situação lhe dando uma moeda de $0.25 pesos e ele nos devolveu 1 peso (deveria ser matemática simples)rsrs.



Procurar hotel em Buenos Aires não foi tão difícil quanto em outras cidades, claro que não chega aos pés da cidade de Colón que tem como capacidade de hospedagem o dobro de sua população, mas... já ta valendo,  após uma busca de aproximadamente 2 horas, encontramos um hotel com o custo beneficio muito atrativo, o Hotel Turista, fomos atendidos por uma jovem muito simpática (bonita) e um senhor muito gente boa, que nos deu dicas sobre ladrões batedores de carteiras e lugares turísticos da cidade, a real dificuldade foi encontrar estacionamento 24 horas, a cidade esta infestada de cocheras como eles chamam aqui, mas poucos, diria que quase nenhum para 24 horas, fiquei mais de 2 horas com meu pai procurando por um que nos servisse e fosse perto do hotel; Ao fim, tivemos que deixar o carro a mais ou menos 600 metros do hotel, lembrando que o centro de Buenos Aires a muito se assemelha ao de São Paulo, ou seja, com prédios de arquitetura bem antiga e sem espaço subterrâneo para estacionamento.




Foram 25 minutos de caminhada com 4 malas e uma mochila, que ao todo chuto uns 50kgs. Ao chegar ao hotel, descobrimos que o Marcelo e minha mãe passaram um constrangimento com a policia federal da Argentina, pois estavam filmando e tirando fotos da Casa Rosada da cidade (da sacada do hotel) quando um agente da policia (federal) a paisana atravessou a rua na direção do hotel e fez o porteiro chamar os dois para descerem com as câmeras, com uma conversinha fiada e a ajuda do senhor recepcionista do hotel, o agente os fez apagar a filmagem e foi embora sem dar explicações, só depois fomos informados pelo pessoal que há pouco tempo houve um atentado na cidade e que a policiamento foi reforçado e que essa tipo de situação se tornou costumeira. Uma alívio, imagina ficar detido pelos federais...




Por fim, Nosso dia se acaba com um jantar que ainda há por vir, se conseguirmos WI-FI em algum posto ou hotel que ficarmos daqui por diante, seguimos postando nossa experiência. 


Uma boa noite a todos.

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